Tempo em Versailles
Atualizado em outubro de 2017
Como chegar a Versailles
Existem várias maneiras de se chegar de Paris a Versailles: RER, outras opções de trem (saindo da Gare Paris Montparnasse ou da Gare Saint-Lazare), ônibus, carro alugado, táxi, ônibus turísticos, visitas guiadas...
Segundo nossa opinião, a melhor maneira (considerando custo-benefício) é ir de RER. É fácil, rápido, e você não precisa comprar o bilhete de ida e volta antes, porque os trens saem de 20 em 20 minutos.
Existem RER A, RER B, RER C, RER D e RER E. O que vai para o Castelo de Versalhes (Château de Versailles é o RER C. Certifique-se de que está tomando o trem na direção correta, ou seja, aquele que vai para Versalhes (Versailles château - Rive gauche), a estação que fica mais próxima.
O primeiro passo é procurar o metrô mais próximo de onde você está que atenda à linha do RER C. Por exemplo, Champ de Mars, Pont de l’Alma, Invalides...
De ônibus também é fácil. Basta ir até a estação final da linha 9, Pont de Sèvre, e pegar o ônibus de número 171. Na saída do metrô há várias placas indicando o local do ponto final da linha. Aí você vai de um ponto ao outro, porque a estação Château de Versailles é a última estação. Não tem erro.
Se você preferir, a PariscityVision vende, pelo site, várias opções de passeios a Versailles (Versalhes), partindo de Paris.
VERSAILLES
Como chegar - Roteiro para 1 dia - Nossas dicas - Mapa e imagens
BATE-VOLTA (UM DIA DE VIAGEM DE PARIS)
Visita ao Palácio de Versailles
O Palácio de Versailles, na realidade, é um complexo que inclui, além do castelo principal, o palacete de Trianon e o domínio de Marie-Antoinette, todos rodeados de belíssimos jardins.
É um dos pontos turísticos mais visitados da França e, portanto, está sempre lotado. Então, vá preparado para filas. Gosto de visitar o jardim e os palacetes menores primeiro. O Palácio, sugiro deixar para a parte da tarde porque as filas são um pouco menores. Se preferir o contrário, a dica é chegar bem cedo.
Os jardins do Palácio de Versailles
São bosques e canteiros com várias estátuas e lagos com belíssimas fontes, tudo muito bem alinhado como reza o estilo francês de jardinagem. Foi criado pelo paisagista André Le Nôtre, que serviu a Luís XIV. Durante a primavera, o verão e início do outono, o passeio pelos jardins é mais agradável. Na época de frio fica um pouco mais difícil, primeiro porque venta muito no local, segundo porque algumas obras de arte e partes do jardim ficam protegidas por uma espécie de lençol.
Você pode caminhar ou se deslocar de um ponto a outro de trenzinho. Prefiro caminhar porque além de ver tudo com mais calma, a fila do trenzinho é, quase sempre, gigante (e lenta). Portanto, vá com um calçado bem confortável.
Os jardins abrem todos os dias de 8h as 18h, mas se você quiser assistir ao “Jardim musical”, quando as fontes fazem um show com música clássica ambiente durante algumas horas do dia, ou o show da noite, que é mais bonito ainda, tem que comprar o bilhete próprio. Os shows diurnos acontecem de abril a outubro e em alguns dias alternativos, e os noturnos, aos sábados, no período do verão. Antes de ir, verifique no site oficial do Palácio http://www.chateauversailles.fr/
DE 1 A 2 HORAS
DE PARIS
ATÉ 1 HORA DE PARIS
DE 2 A 4 HORAS
DE PARIS
(FORA DA FRANÇA)
Nossa relação, bastante sucinta, conta com as cidades mais visitadas; aquelas incluídas na lista de patrimônio da Humanidade e outras rotuladas de "mais linda aldeia". Você pode fazer um bate-volta de um dia ou, ainda, estender sua visita. Confira!
BATE-VOLTA DE PARIS (UM DIA DE VIAGEM)
Sobre nós:
Amigas há mais de 30 anos, ambas analistas de sistemas, temos em comum o interesse em arte, fotografia, literatura e história. Vem daí nosso entusiasmo em viajar.
Os acertos, as dificuldades e mesmo os erros ao planejar as viagens com nossas familias, com os filhos, com amigos, ou sozinhas, resultaram em experiências muito variadas e nos conferiu uma bagagem que desejamos compartilhar e nos trouxe a esse caminho: ajudá-los a preparar seu roteiro de acordo com suas escolhas pessoais. Sabemos que gostos e públicos sempre variam. Ah e como...Por isso selecionamos opções bastante diferentes, sempre mostrando informações e imagens para que você possa escolher e montar a sua viagem!
Lilian Posse e
Giselle Mettrau
O Palácio Principal
Os salões principais ficam no primeiro andar: Os aposentos do rei e da rainha ficam em torno do Pátio de Mármore e os salões onde as atividades oficiais da corte eram realizadas ficam ao lado do jardim. A começar do salão de Hércules, vinham outros consagrados aos deuses do Olimpo.
Os grandes salões
Uma sequência magnífica de salões, decorados com extremo luxo, cada um com uma função e um propósito à época. Por exemplo, o salão de Hércules, belíssimo, exibe pinturas de Veronese; no salão Apolo ficava o trono do Rei; o salão de Marte era dedicado a músicas e danças; no salão da Abundância, com várias curiosidades e coleções, eram servidos licores, café, chás e outras bebidas; o salão de Vênus, que apresenta uma belíssima decoração em estilo barroco, o teto decorado com uma pintura do planeta Vênus e símbolos associados à Deusa do Amor, assim como vários salões subsequentes nomeados com nomes de planetas, foram dedicados ao mito do sistema solar.
Aposentos dos Reis e Rainhas
Os aposentos são dispostos como se fossem um pequeno apartamento sem cozinha, com uma sequência de salas antes de chegar ao quarto principal. Uma curiosidade é que os quartos tinham portas camufladas para o encontro do Rei e da Rainha.
Galeria dos Espelhos
O ponto mais alto da visita é o Salão dos espelhos. Para chegar até lá, você se submete a uma fila indiana que parece interminável. Mas não desista, vale a pena.
Amplos espelhos foram dispostos com arcadas opostas a 17 janelas com vista para os jardins. Assim, o rei poderia admirar seus magníficos jardins em qualquer parte do grande salão. Candelabros de vidro adornam o teto ornamentado com cenas que exaltam os primeiros anos do reinado de Luís XIV, o Rei Sol. As estátuas douradas e os relevos nas paredes dão uma suntuosidade ímpar ao local. O salão dos espelhos está localizado entre o Salão da Paz e o Salão da Guerra.
No salão dos espelhos foi assinado o Tratado de Versalhes, que pôs, oficialmente, fim a Segunda Grande Guerra.
Le Grand Trianon
O Grand Trianon foi construído para ser um refúgio para Luís XIV, que queria escapar das atividades e rigores da corte, assim como abrigar seus encontros amorosos. Só entravam ali as poucas pessoas que ele escolhesse.
É um palacete de um andar apenas, construído com mármore rosado, de suntuosa decoração e cercado por jardins geométricos e arvoredos.
Domaine de Marie-Antoinette
Foi durante um baile à fantasia no Salão dos Espelhos que o rei Luís XV conheceu Jeanne-Antoinette Poisson d'Étiolles, que estava vestida como Diana, uma deusa. Jeanne-Antoinette, que se tornaria amante de Luís XV, ficou conhecida na história como Madame de Pompadour. Foi por ela que Luís XV ordenou a construção do Petit Trianon. Mas Madame de Pompadour faleceu e não pôde assistir à conclusão da obra, que se deu com sua nova amante, a bela Jeanne Bécu, conhecida como Madame du Barry. À época da morte de Luís XV, Madame du Barry foi retirada do local. Ao assumir o trono, Luís XVI ofereceu o Petit Trianon à sua esposa Marie Antoinette, que transforma o lugar e tem ali o seu refúgio, onde nem mesmo o rei podia entrar sem sua permissão. O local ficou conhecido como Domaine de Marie Antoinette.
O Domaine de Marie-Antoinette abriga o Petit Trianon e o Hameau
Marie-Antoinette, a última rainha da França, foi uma figura controversa... Se alguns que conviveram de perto com a rainha (como algumas camareiras) a tinham como admirável e extremamente bondosa, outros a viam como negligente com seus deveres de monarca, uma gastadeira sem limites e amante do luxo.
Nascida na Áustria, foi prometida a Louis-Auguste (neto de Lúis XV e futuro rei Luís XVI) ainda criança. Casaram-se em maio de 1770.
No entanto, Marie-Antoinette não se adaptou bem à vida na Corte, cheia de rituais e cerimônias oficiais. Aos 19 anos, com a morte de Luís XV, Louis-Auguste foi o sucessor do trono e Marie tornou-se a rainha. Os dois eram bem diferentes. Ele gostava de acordar cedo, trabalhar, ler e dormir cedo. Ela era o oposto: gostava de festas, jogos de azar, moda e de acordar tarde. Com isso, ficava cada vez mais em seu pequeno palacete, livre de tantas solenidades, mas vivendo uma vida de extravagância e luxo.
O povo sofrido, passando fome e pagando impostos aviltantes para sustentar a nobreza, voltou-se contra a rainha. O escândalo do roubo de um colar de diamantes manchou ainda mais sua reputação, apesar de sua inocência. Ela, por sua vez, ignorando a “voz” do povo, ordenou a construção de seu Hameau, uma pequena aldeia ao lado do palácio.
A rainha foi condenada à morte, esperou sua sentenç na Conciergerie e faleceu aos 37 anos.
Petit Trianon
O Petit Trianon é uma construção extremamente simples em seu exterior, mas seu interior é esplendidamente decorado. Pequeno e aconchegante, se comparado ao castelo principal.
É rodeado por jardins ingleses, menos formais que os franceses.
Hameau de La Reine
A rainha Marie-Antoinette pediu que construíssem um local onde ela pudesse estar em contato constante com a natureza. Um refúgio, digamos... Uma aldeia com casas pitorescas, lagos, jardins, hortas, pomares e animais. Ali, ela e seus filhos passavam grande parte do tempo.